A Indiada

Um ano de muita festa, bebida e mulher!!! Ou não...

Monday, July 04, 2005

Os Indianos

A pedidos de mais de uma pessoa, hoje falarei um pouco mais sobre os indianos. Acredito que a palavra que melhor define os indianos seja "Hospitalidade". Os indianos, com raras exceções, são muito acolhedores.

Onde quer que tu esteja, seja no bar, seja na sinuca, sempre vai ter alguém querendo conversar contigo; disposto a te ajudar e agradar. Semana passada eu estava parando observando os indianos jogarem pingue-pongue. Em apenas 10 minutos conheci 3 indianos que queriam saber tudo sobre mim já. Nome, país de origem, o que eu tava fazendo, que linguagens de programação eu sabia e assim por diante. Hoje reencontrei um deles, o VJ (lê-se Vidjei, apenas um apelido para um nome impronunciável). Mal cumprimentei e ele veio me fazendo perguntas, por onde eu andava e tal... Muito gente boa. Tem outros dois indianos que eu gosto de conversar porque o inglês deles é mais fácil de entender. São eles: Habib e Kunel. Parecem ter uns 30 anos. Ainda não perguntei a idade porque não encontro com muita freqüência. São tri acessíveis e bem abertos, sempre interessados em conversar, mesmo quando me engasgo com as palavras (quase sempre hehe).

Semana passada, quando fomos tomar uma Kingfisher num boteco aqui perto (e que boteco... o banheiro era uma coisa de louco) os caras nos deram carona pra casa... Eu não peguei, prefiri vir correndo... Andar de moto não é uma boa opção, ainda mais quando se está na Índia. Tinha que ver a cara de um deles quando tiramos umas fotos. O homem era só sorriso. Incrível. O pessoal da segurança é outro tipo de pessoa. Esses começam a rir só de te ver. Falar com a gente parece ser o maior trunfo da vida deles.

Lógico que são de uma casta inferior, mais pobres certamente. Mas não de espírito, pois possuem um carisma muito grande. Foi um deles que deu o chocolate pro Zamin por agradecimento. Não sei se foi ele que pagou, mas o que vale é a intenção.

Mas nem tudo são flores. Aguns são muito chatos. Ontem eu estava jogando sinuca com mais três indianos (na sinuca eles não são como no pingue-pongue, pois não jogam nada mesmo - de dar dó) mas eu queria mesmo era jogar bilhar (aquele jogo parecido com sinuca só que tem um
monte de bola vermelha e nenhuma tem número, apenas valores...). Na mesa de bilhar, tinha apenas um indiano jogando sozinho. Primeiro, ele nem estava jogando, apenas "batendo bola". Fui me escalar pra jogar com ele e o cara me fez uma cara feia, resmungou alguma coisa (óbvio
que não entendi bulhufas) e continou na vidinha inútil dele. Voltei pra minha sinuca, mas fiquei puto da vida. O Zamin também encarou um desses na mesa de bilhar (sempre ela). Ele tava quase jogando quando veio o responsável dizendo que era só para sócios e não sei mais o que. Quando ele se deu conta, os caras já tinham roubado a mesa dele e ficou por isso. Baita sacanagem.

Outro detalhe dos indianos são seus modos de andar. Andar abraçado é a coisa mais normal do mundo. A coisa mais comum que se encontra por estas bandas é achar um indiano de mão dadas ou abraçado a outro. Chega a ser nojento. Outro dia vi três de mãos dadas. Arghhh. Ainda não vi ninguém sentar no colo, anida bem. No primeiro domingo aqui fomos no Cinema. Lá tinha um andar só de jogos, mas parecia ponto gay.

Só dava os caras abraçados. Segundo dia e eu dou de cara com essa cena. Chocante.

Outro detalhe chocante da cultura são os indianos mijando na rua.

Muito estranho. Em plena luz do dia, seja qual for a hora e o local, deu uma vontadezinha qualquer, o cara bota o bilau pra fora e manda brasa. Muito louco. O cara tá caminhando no centro bem tranquilo mas, quando olha pro lado, tem um indiano tirando água do joelho. E não parece ser falta de respeito, porque o cara simplesmte fecha a braguilha e continua a vida.

Enquanto isso, os rickshaws continuam a toda. Que loucura que é andar naquilo. Parece que vai bater a todo momento. Ainda estou por ver eles virarem... Outra cena sensacional é ver a negociação em torno do pagamento. Cada vez que se vai pagar é uma briga por 5 rúpias (mais ou
menos uns 25 centavos de real....)

E a caça a um cyber cafe continua... Tá difícil achar decente em Hyderabad. Ainda não conseguimos baixar as fotos.

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